domingo, 4 de dezembro de 2011

Zummm!

Agora eu sei, quando me perguntam sobre estar bem ou estar feliz, o que é responder com sinceridade, positivamente, e um "estou bem" não é o bastante para demonstrar. Vem sempre mais cartas como "demais", "melhor impossível" e o código certo das mãos puras e livres. E é o coração que está tranquilo. Eu tenho sede e, ao mesmo tempo, tenho sorte. Um alemão que dança Chopin virou pó. Não que tenha se tornado, sempre foi assim. Os três amigos é que nunca perceberam a música estranha. Sentados sob a sombra daquela árvore ou de frente pr'aquele rio, não tinha como não pensar em cebolas roxas, mas eram amarelas. Enganei-me outra vez, por sinal. Quem se importa se era só uma historinha contada há anos? Era o que me fazia um pouco feliz também... Não como essa felicidade de agora. Demorei a escrever. Achei que não fosse durar, mais uma daquelas piadas do destino, talvez - eu pensei. Só que está durando, e quase passando da fase de me assustar com sorrisos e palavras doces. Quem diria. Para o resto dos meus dias eu pensava solidão, até aparecer aquele cheiro. Não é assustador? Quantos meses são necessários para se ter segurança? Mas eu já tenho tanta certeza. E faço das palavras de Sócrates as minhas. Aquelas palavras que diziam do mau e do bom. Não se lembra? Algo sobre dar mais valor ao bom quando se prova de algo ruim antes. Não é minha culpa se tudo o que sinto agora é paz. E se fosse minha, eu estaria mais feliz ainda. Doce culpa.
Sentimos agora que demorou, mas sentiremos depois que melhor época seria impossível. Sentiremos depois também que melhor aquele dia que "hoje", por exemplo. Foi um sem querer, tão natural e mais dois corpos predispostos ao Amor. Sentimento nobre, mas sem nenhum pingo de modéstia. E é porque eu tenho orgulho triplicado. Por mim, por você, por nós... Talvez mais.
Só mais uma pergunta. A resposta também é 42?

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