quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sorrisos propícios

A gente acha que nunca vai acontecer... Depois a gente tem certeza: o Amor não existe e ponto final. Quando a certeza começa a tomar forma e vários drinks com a depressão de outrora sempre, ocorre um corte profundo no que se chamou ausência de resposta... Enfim, o Amor... É, o Amor... Parece tão distante por sua forma invisível, mas tão perto por sua grandeza, sua força. A timidez de não querer aparecer não existia: teatro para a futura surpresa dos descrentes imbecis que choravam com filmes românticos, choravam por ter a certeza de que aquilo não poderia existir. É aí que acontece o ponto mais alto do prazer de quem se faz teatral... O Amor, com suas mãos delicadas e sua falsa fraqueza de outrora se torna o ator principal. Onde fica a certeza então? Alguém se vê certo de algo em um mundo com respostas tão vagas e cheio de peças pregadas, apresentadas, em andamento... Pregar peças! Destino, incerteza... Incrédulos porque parece mais um sonho, mas sabemos que estamos acordados... Sabemos? Onde está a certeza? Como saber então que o Amor existe mesmo agora, que ele se mostra, sem pudor, sem vestes, nu de corpo e alma, talvez por ser invisível (porém infinito). E cresce, cresce, cresce como se vai explodir um balão que parece murchar, mas permanece do mesmo tamanho e a impressão é só a de que cresce, cresce, cresce... O Amor, o sonho, a certeza. Quem de certo sabe sonhar o Amor é quem provou da certeira incerteza ao começar o ato principal. Aquele em que o Amor tira suas vestes e blá blá blá... Já dissemos sobre isso. A certeza de que é Amor? De que o Amor é um sonho ou do sonho de um Amor certo. Sonhar e sonhar é estar amando sem medidas enquanto se está certo de que realmente é Amor, Amor de verdade, com letra maiúscula... Tendo a certeza de que se a certeza não existir, o Amor ainda permanecerá, sendo sonho, sendo realidade, mesmo com a incerteza dos amores ao redor... Quando se ama, sabe-se que ama. Quando se ama, é-se feliz inteiramente vezes dois.

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