Luz baixa. Uma mesa de sinuca logo na entrada e umas poucas mesas com cadeiras ao redor separadas da sinuca por um murozinho. Lá na frente, um palco para quem quisesse ser ouvido ou ao menos quisesse tentar. Lá atrás um balcão com todas as coisas para se vender, desde whiskys a sorrisos singelos.
Era um lugar bom. Um pub localizado em cima de uma garagem de hotel. Ali os amigos se encontravam para ver showzinhos e covers de bandas famosas. O último que teve foi dos Beatles, e as fotos decorando as paredes eram como besouros em dias frios que grudam nelas e se soltam jazidos na sola do chinelo, depois de terem tido o prazer de provar da luz quentinha.
Mas acabou. Não se encontra mais ali, em cima da garagem. Mudou de lugar e só as lembranças conseguem visitá-lo no passado.
Agora não tem luz baixa, tampouco o espírito juvenil e poético dantes colorindo o lugar.
É só uma cópia-mal-feita que não deveria existir.
Você escreve tão bem, Vicky. Tem um 'q' muito grande de poesia, uma sensibilidade tão bonita. Eu gosto.
ResponderExcluirpoxa maneiro o texto
ResponderExcluireita criatividade
"Tem um 'q' muito grande de poesia, uma sensibilidade tão bonita" (iracema)
quero ir nesse pub
XD
Muito bom Victória, mais simples um pouco que os outros e nem por isso é ruim. Beijão!
ResponderExcluirque massa esse conto aew
ResponderExcluirbem realista!!!!
típico de uma pessoa observadora
beijos!!
Você me trouxe lembranças de lugares outrora vividos. Lembranças minhas descritas por você... Engraçado isso.
ResponderExcluirSó faltou a bandeira do Che na parede, a fumaça curvando-se enquanto Jim Morrison diz que é o fim, minha única amiga, é o fim.
Bom e velho blues pub...
ResponderExcluirsodade..