Naquela noite, os dedos passeavam pelas teclas do piano, cujas notas conseguiam alcançar os cantos mais escondidos da casa. Vez em quando conseguiam atravessar por entre as aberturas pequenas das janelas ao encontro dos pingos de chuva lá fora... Dançavam.
Na calçada em frente, o casal se aquecia em sofridos abraços de despedida. "au revoir, mon amour...".
Enquanto ele seguia debaixo da chuva fininha, que só dava para ver através da claridade dos postes, ela subia os degraus correndo, para dar tempo de um último aceno pela janela, gesto ensaiado por tantos dias.
Ao invés do aceno com a mão, um grito estridente ecoou pelas ruas vazias...
A cena do amante, dantes contornada por uma troca de olhares e acenos apaixonados, fora trocada por ele estirado no chão, paralisado.
Havia sido atropelado pelo carro que passou por ali...
O casal agora era um coração apertado de dor e um cadáver, apenas.
Ela se ajoelhou ao lado dele, sentiu o corpo gelado, gritou coberta de lágrimas. Ao som do piano tocando agora um arranjo da dança macabra.
A cena foi tomada por curiosos, ambulância, que depois foram se dispersando. Ela continuou ali, desolada. E se deitou no meio da rua a espera do próximo carro que passasse...
Na calçada em frente, o casal se aquecia em sofridos abraços de despedida. "au revoir, mon amour...".
Enquanto ele seguia debaixo da chuva fininha, que só dava para ver através da claridade dos postes, ela subia os degraus correndo, para dar tempo de um último aceno pela janela, gesto ensaiado por tantos dias.
Ao invés do aceno com a mão, um grito estridente ecoou pelas ruas vazias...
A cena do amante, dantes contornada por uma troca de olhares e acenos apaixonados, fora trocada por ele estirado no chão, paralisado.
Havia sido atropelado pelo carro que passou por ali...
O casal agora era um coração apertado de dor e um cadáver, apenas.
Ela se ajoelhou ao lado dele, sentiu o corpo gelado, gritou coberta de lágrimas. Ao som do piano tocando agora um arranjo da dança macabra.
A cena foi tomada por curiosos, ambulância, que depois foram se dispersando. Ela continuou ali, desolada. E se deitou no meio da rua a espera do próximo carro que passasse...
Nossa, que triste ;(
ResponderExcluirFiquei com o coração na mão também ;\
Beijos.
nossa, que triste... mas me impressiona o quanto você escreve bem, parabens! :D
ResponderExcluirPoxa!Tristíssimo!!!
ResponderExcluirMais tirando toda tristeza,é otimo o trabalho que vc fez!!
Parabens!!!
muito bem bolado vick
ResponderExcluircurti =D
Nossa, adorei esse Vitória. Lindo. Impactante.
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