segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Entende?

Meu dedo já tem marca de aliança. Às vezes é meio sempre estranho, mas já foi dito algum resquício de descrença, porque eu nunca, até ali, tinha acreditado. Agora eu acredito. E por isso os problemas tentam se fantasiar de verdade... Sabe, eu venho de longe, e sempre estou vindo de longe, depois indo pra mais longe ainda. Ninguém, nem eu, sabe o porquê realmente. Sempre é um assunto ou uma desculpa ou uma poesia. Por isso, vir de longe eu digo, não tenho aquelas fotos rodeadas de melhores amigos para sempre... Sim, melhores amigos instantâneos sim, porque muitas vezes, quando estou longe (naquele lugar), aquelas pessoas acham que ficarei pra sempre, até que aquela música se faz real e se esquece até o nome de quem morou perto e falou de assuntos interessantes. Não vale se não for assunto legal e interessante. Só que eu vou pra longe de novo, ou eu acho, porque já tem marca de aliança no meu dedo. E depois eu esquecerei de você, de você, de você... e daquele ali, daquela ali também. Dele talvez, dela quem sabe... É... Foram assuntos interessantes, certo? O assunto não faz lembrar a pessoa, a marca talvez. A gente desaprende a se apegar com essas idas e vindas pra longe e de longe (e aprende a desapegar). Tem vezes que o apego vem fazer companhia, mas depois ele sai de férias, sempre assim, e não volta mais, sabe... Não naquele "longe" ali, mas volta no outro "longe" pra onde eu vou, depois de um tempo, óbvio! Afinal, eu tenho que analisar o território antes de ele decidir voltar e querer saber se é seguro realmente. 

Geralmente, as pessoas têm amigos e, geralmente (mas outro geralmente, para outra gente) elas não têm amigos. É claro que dá pra entender, e nem precisa de esforço. Não é metade metade não... Sério! Por que diabos não me levam a sério? "Eu vou quebrar todos os ossos do seu corpo e depois vou curar com a gosma mágica". É a hora de aventura... Eu estava assistindo à TV. Logo antes, era um filme, um filme estranho, que só tinha estranhos atuando como estranhos... Mas que me deixou meio assim do jeito que eu já estava. Mais lágrimas. Mais pensamentos. Você se lembra quando eu beijei você pela primeira vez? Eu sim... Porque você não me beijou. Cheio de receio. Depois beijou... Mas lá longe. Sem ser um longe pra onde fui ficar, um longe que fui visitar, um longe que, pelo que está escrito naquele papel, eu fui morar.

E eu aqui achando que sim... mas nem deu um ano depois da última. Tanto tempo... sensorial.

Acho que agora é um amigo pra sempre. Amigo antigo e pra sempre. Fotos não tão rodeadas, mas fotos pra sempre. Com sorriso sincero. Antigas com aquele sentimento descrente, mas descrente bom. E novas com aquele sentimento de verdade, de esperança que não é mais esperança, porque já é real, não utópico, mas real.

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