quarta-feira, 22 de maio de 2013
Não digo
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Entende?
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Sorrisos propícios
domingo, 4 de dezembro de 2011
Zummm!
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Revira... Agora volta...
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Mas eu quero um tempo...
sexta-feira, 25 de março de 2011
Azeite estragado
terça-feira, 15 de março de 2011
As memórias dela
sexta-feira, 11 de março de 2011
Incompletificante
quinta-feira, 3 de março de 2011
Avesso do Inverso
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
I'm fine... Ok?
Não é meu... Talvez nem seja para mim, já que eu não vivo mais para ou em quem escreveu... Existo infinitamente no espaço oco do meu próprio coração e é só. Engraçado é que o "Arrependimento" escrito no fim daquele era por escrever aquele mesmo e nada mais. Não-entendimentos são fatais... Percebo que meus pés repelem as nuvens que piso. Minha pele se descasca para uma forma contida de conta-gotas... Meu suor. Mesmo sem a presença o trem ainda passa ao contrário e, no fim (ou no meio) eu consegui perceber que não era nada demais, que, mesmo de menos, era mais ou menos. Entenda meus critérios como se olhasse para cima e visse o azul infinito segurando um balão verde-claro, que há poucos minutos era da garotinha de cinco anos, de cabelos encaracolados. Ela se despediu e uma só lágrima correu, seguida por um sorriso espontâneo, por enxergar um balão livre e feliz com suas próprias asas, acompanhado das nuvens.
Quero paz. Quero Amor, para mim do meu, para vocês o de vocês.
Não vale pedir perdão se o coração sempre andou despreocupado e inconsciente de ter feito qualquer besteira. Chamo de intimidade esse tipo de desrespeito. Quem entende, não é...?
De uma folha de caderno esquecida... (dois)
Elas caem em minha armadilha. Comentam que estou de certa forma, pois perceberam e acham que me conhecem... Tratam o fato como se fosse mérito única e exclusivamente deles..."
Faz mais sentido se escrito de tinta preta (...)
De uma folha de caderno esquecida...
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Não volta...
Sorte no Amor, Azar no jogo? Azar nos dois... nos três. Até onze...
Sempre quis viver pedalando na primeira bicicleta, rosa, com rodinhas atrás... E o balanço feito de pneu velho pendurado numa árvore de pinha.
Não é saudade. Nostalgia não. Saudade é pouco para o Amor. Amor é pouco para o que sinto...
E é sobre outra coisa que falo. Ainda o emaranhado de palavras indecisas e indefesas, que têm medo de serem mortas pela pouca sanidade que me resta, só para ter o gosto da felicidade dos loucos, senão por toda a vida.
Eu quero uma sinfonia longa, feia e macia. Com verrugas... Para parecer carruagem.
Os oboés fazendo uma só nota, sustentada durante toda ela, sem respirar... Sem fôlego. Sem suspiro, de Amor também não. É feia a sinfonia... O solo com cães latindo no palco do teatro.
É isso que eu sinto agora. Sinto e me sento na cadeira no meio do nada, tudo branco.
Eu moro na janela. Para ver o que me mantém, mas me corrói por dentro. Por isso estou tão fraca...
terça-feira, 15 de junho de 2010
S.O.S.
Um bichano gordo, amarelo, roçava numa e n'outra perna dele, aquecidas por um cobertor xadrez, tons vermelho escuro.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Já é outro filme...
Os cadarços desamarrados se arrastavam e se molhavam em urinas desconhecidas. Diversificação. Uns gritos abafados pelo conceito formado sem querer (Sem querer?). Lapidado por conselhos alheios... Quanto às influências, foram deixadas de lado. Tudo é praticado sem nenhuma ligação com a tal da influência. São o ócio improdutivo dos seres humanos.
Não é todo mundo que larga o emprego só para respirar um dos raios do sol que bate à janela. Olhando-se por ela, o que se vê são restos mortais. É para a morte que caminhamos.. Por isso tudo é tão triste?
Suicídio: Só mais uma forma de acelerar o processo. Já que terá tudo o mesmo desfecho, por que não se suicidar?
Um homem de oitenta anos clamando entre soluços pelo colo da mãe não é de se estranhar. Não agora... Se alguém ainda consegue chegar lá.
E se a mãe aparece na frente dele e ele jura que a vê, eles o internam num hospíc... asilo.
Sem a tristeza não teria como conhecer a felicidade; seria só normalidade para todos os lados. Então tudo se transformaria em melancolia... Se já não é isso o que acontece.
Não dá pra saber até que ponto pode se viver a partir de experiências alheias.
É sempre nova a epiderme onde se roda o outro filme. Quando o coração é espremido como se fosse só mais um limão, o suco tem gosto de mofo. A cor é bem vermelha, por causa do sangue que sai.
É porque a imposição de algumas coisas deixa o pensamento rouco, querendo viajar... E tornar a viagem real. Quer levar o corpo dali, e como não consegue, o pensamento volta, com mala e tudo. O corpo é uma casca tão pesada para ser carregada...
Se o tiro falhar na hora de tentar se suicidar, tentaria novamente?
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Até que a mentira os separe, amém.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Faz tempo...
domingo, 6 de dezembro de 2009
Dança Macabra
Na calçada em frente, o casal se aquecia em sofridos abraços de despedida. "au revoir, mon amour...".
Enquanto ele seguia debaixo da chuva fininha, que só dava para ver através da claridade dos postes, ela subia os degraus correndo, para dar tempo de um último aceno pela janela, gesto ensaiado por tantos dias.
Ao invés do aceno com a mão, um grito estridente ecoou pelas ruas vazias...
A cena do amante, dantes contornada por uma troca de olhares e acenos apaixonados, fora trocada por ele estirado no chão, paralisado.
Havia sido atropelado pelo carro que passou por ali...
O casal agora era um coração apertado de dor e um cadáver, apenas.
Ela se ajoelhou ao lado dele, sentiu o corpo gelado, gritou coberta de lágrimas. Ao som do piano tocando agora um arranjo da dança macabra.
A cena foi tomada por curiosos, ambulância, que depois foram se dispersando. Ela continuou ali, desolada. E se deitou no meio da rua a espera do próximo carro que passasse...
domingo, 22 de novembro de 2009
Vasto mundo de coincidências
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Blues pub
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Aceita um?
Enquanto andava, ouvia passinhos pequenos logo atrás. Se virou e viu um menino de rua.
Ela perguntou: _Aceita um pão de queijo? Já esticando o braço para dá-lo ao menino.
Ele acenou que sim com a cabeça e perguntou: _Aceita um celular?
Ela viu o celular na mão do menino e achou familiar.
Lembrou que havia esquecido o celular na mesa do café. Só apalpou o bolso para ter certeza e trocou as "figurinhas" e os sorrisos com o menino.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Gosto de quê?
No teto do quarto estava colada a retina, violada pela rotina amarga de versos tristes e repetitivos.
Não queria e não sabia mais provar daquele apego aprendiz que fora instigado pela mulher da beira da praia, cujo vestido dançava no ritmo das ondas salgadas. Casou-se com ela.
Agora o café tem gosto de noite mal dormida. O almoço, de manhãs caladas. A janta nem tem mais gosto. A não ser que sejam acrescentadas duas gotas de limão, e só.
Ia-se azedando tudo ao redor.
Era cego de amor. Agora surdo de velhice. Essa que veio faceira e se apossou de seus poucos anos.
A mulher o deixou pra voltar àquela praia que guarda um passado mais atraente.
Ele viveu o resto só. Morreu desgostoso da vida, sem nenhuma mulher para amar.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Imagens
Molhou o rosto. Lembrou-se da vizinha, tão meiga que era. Foi olhar pela janela. Mas os olhos que encontrou não foram os dela.
domingo, 18 de outubro de 2009
Acordes
.
Ao ver tudo aquilo, não sabia que decisão tomar ou de que expressão me mascarar. Em estado de choque, apenas o coração respondia a tudo. Não se sabe se as pessoas ali presentes o ouviram gritar.
Intactos os olhos permaneciam. No entanto, não conseguiram segurar quando, quase no fim, o Brahms apareceu sem nenhum vestígio de roupa amarrotada. Notas perfeitamente afinadas. Os olhos se vestiram de lágrimas, acabando com o estado de surpresa pela, até então, falta de emoção.
Tal como Sócrates, cujos discursos o cobriam de beleza, aquele rapaz por quem não dava nada além dos demais, cobriu o lugar de frases belas sem ao menos abrir a boca. Antes, todos ali estavam já cansados das imperceptíveis, porém cansativas notas fora de lugar. Mas, naquele momento, jurado nenhum ousou bater duas palmas que rasgariam o papel onde estavam escritos os pensamentos voando perto e muito, mas muito longe dali, embalados pelo som do porta-voz mais doce que existe.
domingo, 4 de outubro de 2009
Eu. Tu. Vozes.
.
No canto da parede do sótão, as vozes silenciosas como compassos de uma música lenta para violoncelos, tocadas por flautas mudas.
Do ponto feito no caderno, os desenhos são formados nas mentes insanas, capazes de ver contrastes pitorescos e rabiscos perfeitos.
Do feto recordações são arrancadas.
No neto orações são enfiadas.
Gritar para que os juízes te ouçam já é muito esforço.
Da cabeça quente surgem balas perdidas e alcançadas por um palpite.
Não há como recorrer ao baralho. Perdemos o jogo.
Eu minto por causa da chuva que chega. Tu sentes que o meio é mais seguro.
As vozes não se calam e permanecem caladas, acompanhando as badaladas do vento no campanário.
A língua se derrete em suor. O gosto do prato principal é o sal.
*Corta*
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Surreal
Um poema dizia: "Não te quero ter, porque em meu ser tudo estaria terminado", era um pouco assim.
Quero gastar esse amor miudamente, pra dividir por todos os dias que passarmos juntos. Sem exagero.
A mágica que não foi feita, e também a que foi desenhada por bons filmes, imagens magníficas, textos hilários, uma bela trilha sonora.
O beijo que nos une é sincero, desprovido de culpa, farto de respeito. E um sentimento cúmplice de uma amizade que jamais será ferida.
Até mesmo o sono, algo silenciosamente particular, foi compartilhado. Um com cuidado, zelando para nada ruim acontecer, observando. Pesado sono. Confiança dada sem nenhum esforço.
Quem liga para perguntas ? Pode perguntar sempre, o que desejar saber.
E quem liga para respostas que não têm o poder de mudar nada? Responderei, sem hesitar, e com verdade, a qualquer dúvida sua.
Tem sido diferentemente doce essa dúvida maior que mais age como velcro.
Ainda criaremos muitas lembranças boas, em cada retalho que virá. As linhas servirão apenas para coser um retalho bom a um melhor ainda.
"Quem sabe a gente não se casa no futuro e adota um monte de crianças?" - Foi dito com sabor de amoras, e ouvido por um coração de louco.
Ah, faces diversas, por que não se unem?
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Cumplicidade
Num daqueles mundos, existem pessoas que não dão a mínima para a sua fala melodiosa. Encaram-no como um qualquer. Ou menos que isso. Ele não faz questão de se mostrar para esses seres mesquinhos, que desconsideram sua importância, seu encanto. Ele se mostra, lindamente, para aqueles que se apaixonaram de forma doce. Relação forte, mágica.
No início, ele se mostra tão fácil de ser domado. Não passa de um truque. Descobri que, enquanto o tempo passa, ele se torna mais difícil, mas se deixa descobrir. E eu vejo que há muito mais mistérios nele a serem desvendados, vindos de onde aqueles poucos surgiram. Vai se tornando difícil, e cada vez mais fascinante. Deixo todos os outros passarem, mas ele, o violino, não vai nunca sair dessa vida que ele deixou mais viva.
domingo, 9 de agosto de 2009
Correspondência.
E hábitos que outrora eu não tivera.
Se peço algum desejo àquela lua,
É pra rever você na primavera.
Lembro-me de uma noite escura e nua;
Feliz estava ali, também pudera.
Eu tomo a paciência, que é tão sua,
Tentando acalentar tão vasta espera.
Senti-me aliviada ao perceber
O meu carinho ser correspondido
E de igual forma o medo a percorrer.
E quão desordenado o meu recorte
De frases pra despir o escondido:
O amor que, de tão velho, fez-se forte.
sábado, 8 de agosto de 2009
Pequeno
A sede de beijo me traz o desejo do ar, do cortejo, presente na dança.
É cedo trocar tanto passo; valer-se do medo, buscando um espaço.
Tem horas, conversas, senhoras dispersas tricotam retalhos escassos...